terça-feira, 4 de janeiro de 2011

(em letra pequena por ser meio em segredo)

Detesto pensar as passagens de ano. Existem ciclos em nós, nós (nós-de-nó)que se desatam e novos que se emaranham, mas essa ideia de ano novo perturba-me até à raiz dos cabelos. Ao ponto de brancos (brancos-cabelos) despontarem em mim sem cerimónias. Em fuga à celebração do novo encontrei um filme sobre tantas coisas, mas também sobre um momento que proporciona o desatar de nós (nós-de-nó) entre algumas pessoas. Complico. Gostei da simplicidade, da rotina, da força que surge das pequenas tarefas diários, e da infracção que a comida e o vinho trazem - e que embalam a aldeia numa leveza de embriaguez. A partir do romance de Karen Blixen. Título original: Babette's Feast (1987). Título: A Festa de Babette
Realização: Gabriel Axel.

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